Criação de RPPNs em Assentamento Rural de Reforma Agrária como estratégia para ações conservação: o caso do Paraná
Palavras-chave:
sociedade e natureza, unidades de conservação, compensação financeiraResumo
O objetivo deste trabalho é discorrer sobre a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural em áreas de Assentamento Rural de Reforma Agrária no estado do Paraná. Por meio de pesquisa bibliográfica e levantamento de dados e informações em órgãos públicos, duas situações são discutidas: a criação destas áreas se constitui como uma estratégia que pode potencializar ações de uso sustentável dos recursos naturais e ecossistemas; a criação destas áreas reflete um pensamento enraizado na sociedade atual, de que para haver conservação da natureza é preciso haver compensação financeira.Referências
BLOUGH, G. O.; SCHWARTZ, J.; HUGGETT, A. J. Como ensinar ciências. Rio de Janeiro: Livro Técnico S. A., 1972.
BRASIL. Lei n°. 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e Vll da Constituição Federal. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm>. Acesso em: 10 ago. 2016.
COIMBRA, J. de A. A. O outro lado do meio ambiente: uma incursão humanista na questão ambiental. Campinas: Millennium, 2002.
DIEGUES, A. O mito moderno da natureza intocada. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 2000, 169p.
DOUROJEANNI, M. J.; PÁDUA, M. T. J. Biodiversidade: a hora decisiva. Curitiba: Editora da UFPR, 2001. 308p.
DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. 5.ed. São Paulo: Difel, 2002.
INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ – IAP. Departamento de Unidades de Conservação. Dados sobre RPPN no estado do Paraná. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1232>. Acesso em: 20 ago. 2016.
INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ – IAP. Departamento de Unidades de Conservação. Memória de Cálculo e Extrato Financeiro. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1213>. Acesso em: 20 ago. 2016.
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Notícias. Audiência pública discute ICMS Ecológico em assentamentos no Paraná. Publicado dia 29/03/2016. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/noticias/audiencia-publica-discute-icms-ecologico-em-assentamentos-no-parana>. Acesso em: 28 ago. 2016.
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Notícias. INCRA propõe criação de 23 unidades de conservação em assentamentos do Paraná. Publicado dia 02/05/2016. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/noticias/incra-propoe-criacao-de-23-unidades-de-conservacao-em-assentamentos-do-parana>. Acesso em: 28 ago. 2016.
LOUREIRO, W. Contribuição do ICMS Ecológico na Conservação da Biodiversidade no Estado do Paraná. 2002, 206p. Tese (Doutorado em Ciências Florestais). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Setor de Ciências Agrárias. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. Disponível em: <http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/seminarios/wilson/contribuicao_do_icms.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2016.
LOUREIRO, W. RPPN Mata Atlântica. ICMS Ecológico, uma experiência brasileira de pagamentos por serviços ambientais. Belo Horizonte: Conservação Internacional. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica – Curitiba: The Nature Conservancy (TNC), 2008. 26 p. Disponível em: <http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/rppnmataatlantica3edicao.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2016.
MORAN, E. F. Nós e a Natureza: uma introdução às relações homem-ambiente. Tradução de Carlos Szlak. São Paulo: Senac São Paulo, 2008.302p.
RYLANDS, A.; BRANDON, K. Unidades de conservação brasileiras. Megadiversidade. v. 1, n. 1, Julho 2005, p. 27-35. Disponível em: <http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/06_rylands_brandon.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).