Avaliação da estaquia de duas espécies florestais nativas cedro-rosa e tarumã.
Palavras-chave:
Cedrela fissilis Vell., enraizamento, moirões vivos, Vitex megapotamica (Spreng).Resumo
O uso de moirões vivos apresenta os benefícios da arborização da pastagem, tais como: melhoria no conforto e na produtividade animal, mitigação de gases de efeito estufa, proteção do solo, redução de custos e dos riscos associados ao uso de madeiras tratadas, fornecimento de madeira à propriedade rural, além de contribuir para melhorar a imagem da pecuária junto aos consumidores. Como vantagem adicional, a tecnologia apresenta potencial de redução do tempo de isolamento das áreas ao acesso dos animais e antecipação dos benefícios da arborização com mudas convencionais. O presente trabalho objetivou avaliar o enraizamento de cedro-rosa e tarumã, espécies florestais nativas com potencial de utilização como moirões vivos. Em final de agosto de 2015 foi realizada a primeira coleta de tarumã no município de São José do Cerrito, SC em altitudes de 870 e 970m. O cedro-rosa não foi coletado, pois as árvores já apresentavam brotação. Em 2016 o material vegetativo foi coletado nos municípios de São José do Cerrito, Bocaina do Sul, Otacílio Costa e Painel, SC, em altitudes de 860 a 1450 m. Utilizou-se o método de estaquia vegetativa, com o diâmetro das estacas de cedro-rosa variando de 8 a 62 mm e tarumã entre 7 e 42 mm, ambas as espécies com comprimento de estaca de 350 mm. Todas as estacas de tarumã coletadas em 2015 emitiram brotos floríferos, mas apenas 14% apresentaram enraizamento. Das estacas coletadas em 2016, o cedro-rosa apresenta 100% de brotação, mas apenas uma das matrizes coletadas apresenta estacas enraizadas até o momento.Referências
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