A minhocultura caseira ganhou espaço em uma oficina realizada nesta quinta-feira (1º) no estande da Embrapa durante o IX Congresso Brasileiro de Agroecologia, realizado no Hangar Centro de Convenções, em Belém/PA.
Também chamada de composteira caseira, a técnica ajuda no reaproveitamento de todo resíduo vegetal produzido nas residências. “Todo material vegetal e de frutas pode ser utilizado para se fazer o processo de decomposição”, explicou o agrônomo Silvio Araújo, da Embrapa Amazônia Oriental.
O procedimento envolve três questões importantes: a ambiental, uma vez que a pessoa poderá utilizar todo material vegetal produzido em sua casa; a econômica, pois é possível gerar seu próprio composto orgânico; e social, jáque se pode contribuir com a preservação do meio ambiente ao reduzir a produção de lixo.
Silvio Araújo explica que a oficina é maneira de conscientizar as pessoas para reutilizar todo o resíduo vegetal que é produzido em casa e,
muitas vezes, descartado. “Fazendo isso, você aproveita tanto a parte sólida que é o material que vai se transformar em composto orgânico, quanto a parte líquida, que é o material chamado de chorume, que vai servir para adubação de plantas”, disse.
O estudante de Agronomia do IFPA de Castanhal, Alex Paulo Martins, participou da oficina e considera que esse é um tema importante a ser explorado pela agroecologia. “A abordagem sobre a questão da reutilização de processos orgânicos que a compostagem traz contribui diretamente com agroecologia, orientando de que maneira é possível reaproveitar o lixo produzido em casa”, avaliou.
Texto: Raiany Pinheiro – estudante de jornalismo da Universidade da Amazônia (Unama)