Conheça a nova Diretoria da ABA – Agroecologia | Gestão 2018 – 2019


Aconteceu, no dia 13 de setembro, durante o X Congresso Brasileiro de Agroecologia, em Brasília-DF, a assembleia da ABA- Agroecologia. Nesta ocasião, para além das decisões coletivas de funcionalidade, foi apresentada a nova diretoria do biênio 2018-2019. A ABA- Agroecologia vem atuando no fortalecimento da agroecologia como Ciência, Prática e Movimento ampliando assim o diálogo com movimentos sociais, povos e comunidades tradicionais, acreditando em uma sociedade mais humanizada e agroecológica. Segue alguns trechos da carta da chapa e apresentação da nova direção.

Diretoria

Presidente – Romier da Paixão Sousa – IFPA

1° Vice presidente – Islandia Bezerra da Costa – UFPR

2° Vice presidente – Paulo Frederico Petersem – ASPTA

1° secretário – Edson Diogo Tavares – EMBRAPA

2° secretário – Juliana Carvalho Simões – EPAMIG

1° tesoureiro – Flaviane de Carvalho Canavesi – UNB

2° tesoureiro – William Santos Assis – UFPA

Vice – Norte – Ana Claudia Fernandes Nogueira – UFAM

Vice – Nordeste – Laetícia Medeiros Jalil – UFRPE

Vice – Centro Oeste – Rogério Pereira Dias

Vice – Sudeste – Fernando Silveira Franco – UFSCAR

Vice – Sul – Leonardo Melgarejo

Conselho fiscal

Titular- Cristhiane Oliveira Amâncio (EMBRAPA); Guilherme de Freitas Strauch (EMATER-RJ); Flavio Duarte da Fonseca (Centro Sabiá)

Suplentes- Mariane Carvalho Vidal (EMBRAPA); Alexandra Filipak (IFSP); Natalia Almeida de Souza (Estudante)

Dentro da estrutura organizativa da ABA- Agroecologia estão formados os Grupos de Trabalho (GTs), que visam ser espaços ativos, de reflexão, sistematização e disseminação de conhecimentos, construídos junto as/aos associada/os para estimular debates que envolvem questões relevantes e atuais relacionadas à Agroecologia. Conheça abaixo quais são e quem são suas respectivas antenas.

GT Gênero

Inês Burg – inescburg@yahoo.com.br

GT Educação

Luciana Jacob – lucianabjacob@gmail.com

GT Agrotóxicos / Transgênicos

Murilo Mendonça – murilosouza@hotmail.com

GT Juventude

Giuseppe Bandeira – giubandeira@gmail.com

GT Agrobiodiversidade

Claudia Shimit – claudia.js21@gmail.com

Ylias Siddique – ilysid@gmail.com

GT Campesinato e Soberania Alimentar

Maria Emília – mariaemiliabarrosesilva@yahoo.com.br

José Nunes – nunes@ded.ufrpe.br

GT Construção do Conhecimento Agroecológico

Irene Cardoso – irene@ufv.br

GT Saúde

André Burigo – andreburigofiocruz@gmail.com

GT Comunicação e Cultura

Patrícia Tavares – padiastavares@gmail.com

Revista Cadernos de Agroecologia

Virgínia Aguiar – mvirginia.aguiar@gmail.com

Daniela Pacífico – danipacifico@gmail.com

Revista Brasileira de Agroecologia

Decio Cotrim – deciocotrim@yahoo.com.br

Joel Donazollo – joel@utfpr.edu.br

Pedro Boff – boff.pedro@yahoo.com.br

Eduardo Mendonça – eduardo.mendonca@ufes.br

Carta da nova Direção ABA- Agroecologia

“Vivemos um momento político muito difícil no Brasil e América Latina, onde a ameaça em nossa frágil democracia está cada vez mais eminente. Neste sentido torna-se fundamental seguirmos construindo resistência e capacidade de reação junto a sociedade organizada, contra o golpe e fortalecer nossa resiliência. A ABA tornou-se um instrumento importantíssimo na promoção da agroecologia e na disputa por políticas públicas para o desenvolvimento rural.

O projeto de sistematização, o SNEA, a política de Núcleos, a relação com a ANA, são ações inequívocas que tem promovido essa integração e articulação em rede. É importante ressaltar o avanço nos debates sobre gênero com muitas ações articuladas ao movimento feminista pois “Sem feminismo não há Agroecologia”, o debate contra os agrotóxicos e transgênicos articulados a campanha nacional e ao MPF, as reflexões sobre o campesinato e a soberania alimentar e tantos outros temas que tem nos mobilizado.

A ideia promovida pela ABA de que agroecologia é ciência, prática e movimento deve ser cada vez mais fortalecida e aprofundada. Não faremos a transformação dos sistemas agroalimentares somente em laboratórios e unidades experimentais dentro das universidades, da EMBRAPA e dos institutos federais (esses são importantes para a pesquisa, mas não podemos nos reduzir de forma alguma a isso). A aliança com os movimentos sociais e comunidades rurais nos territórios é a essência da construção política da agroecologia.

Para isso temos algumas tarefas fundamentais: primeiro, do ponto de vista organizativo. A gestão atual tem sido bastante colaborativa e associativa e pretendemos continuar assim. Nossa ideia é investir em um programa de comunicação para dentro e fora da ABA. Do ponto de vista temático, os grupos de trabalho (GTs) são nossas estruturas organizativas mais horizontais. Queremos seguir nessa ideia e avançar para um processo de regionalização dos Grupos de Trabalho. Sendo assim os GTs espaços privilegiados de participação dos associados da ABA a partir do interesse nos diversos temas como: Gênero, Educação, Agrotóxico/Transgênico, Juventudes, Agrobiodiversidade, Campesinato e Soberania Alimentar, Construção do Conhecimento Agroecológico, Saúde, Comunicação e Cultura, Revista Brasileira de Agroecologia, Revista Cadernos de Agroecologia.

Outra ação que temos pensado juntos e juntas é a elaboração de um programa nacional de formação em agroecologia. Seguindo na perspectiva que vem sendo discutida nos SNEAs e acúmulos do projeto de sistematização, que mergulhou na proposição de inovações metodológicas com base na educação popular.

Por fim, temos duas tarefas para o próximo ano. A construção do IV Encontro Nacional de Agroecologia – ENA, que será em Belo Horizonte e está sendo convocada pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) como um espaço de convergências políticas e metodológicas, outra tarefa é nosso III Encontro Nacional de Educação em Agroecologia.

Não temos tempo a perder, e como disse o agricultor Raimundo do Piauí no Encontro Nacional dos Núcleos de Agroecologia, somos todos/as fiapos, que estamos ligados a um fio, que tece uma corda e que faz uma rede.

Sejamos rede, sejamos todas e todos ABA- Agroecologia.”

Texto: Lucas Salla

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