Félix Robatto e banda trouxeram a guitarrada, outro ritmo local, para embalar o segundo dia do CBA. Ele comentou que som feito por ele é influenciado pelo povo e pelo clima e por isso, acredita que tem tudo a ver com a temática do evento. “Agroecologia é algo que depende do ambiente e da cultura, de como as pessoas lidam com esse tipo de cultura. Assim como a música é cultura, a agroecologia também é”, afirmou o músico.
Mesmo sendo hora do almoço, aquele período de intervalo entre os debates, ninguém ficou parado, pois Félix guitarrou músicas já consagradas e apresentou seu novo trabalho. “Trouxemos um show dançante com músicas quentes que mostram o clima da nossa região. Não é a toa que o nome do novo disco é ‘Equatorial quente e úmido’ com muita música para dançar.”
O violão militante de Pedro Munhoz retornou ao palco do CBA na tarde de ontem e completou a apresentação iniciada no primeiro dia.
Experiente em congressos de agroecologia, pois também passou por Porto Alegre na edição passada do CBA em 2013, o artista embalou o público e enfatizou que seu trabalho é cantar a vida e a militância. “A minha posição nesse momento é estar aqui, com esses companheiros e companheiras do congresso, para dizer o que penso nas minhas canções, como uma forma de conscientizar e somar no debate”, afirmou.
Texto: Kélem Cabral e Graça Cristhiny (estudante de jornalismo da Unama)